"Não se limite em apenas viver"

(Trecho do livro “O lobo da Estepe”, Hermann Hesse)

A Nostalgia de que tudo acabou, as belas lembras vagam pela mente e pela única janela que dá vista ao mundo externo assisto aos desprezíveis episódios do mundo “moderno” talvez.
Estou sozinha neste mundo? A Sensação de que estou aqui por estar, de que não estou fazendo diferença ecoa violentamente.
Descubro a cada passo do meu viver que tudo poderia ser uma coisa SÓ. Assim como Óleo não se mistura a água, mas ao se encontram dão um lindo espetáculo de valsa, eu não gostaria de embaralhar-me ao oposto isso poderia resultar em uma dança não tão bela como a valsa, mas a uma qual não sei dançar.
Não sei onde me encaixar neste planeta. O preço para viver nele é muito alto, o cinismo e a hipocrisia dominaram os residentes, mas o verdadeiro amor a de vencer.

"Somos o que fazemos, mas somos, principalmente, o que fazemos para mudar o que somos."
(Eduardo Galeano)

As mesmas coisas, as mesmas pessoas, os mesmo acontecimentos, vieram átona. Parece que dormi e sonhei o mesmo sonho pela terceira vez.(se não me engano também nos cálculo!)
O tempo voa enquanto todos fingem estar e serem felizes com tudo aquilo que lhes acontece, com tudo aquilo que lhes foi dado.
Seria o “famoso” conformismo?
Desta expressão quero um certo afastamento.
Acordo sempre com um vazio dentro de mim, um vazio de conhecimentos. Preciso me abastecer de "conteúdo" para que o conformismo e a mesmice não alcance-me. Preciso correr até o próximo restaurante que hoje o prato principal é Boas Leituras e Pessoas relativamente “INCONFORMADAS”.